top of page
Buscar
  • Foto do escritorExtensão em rede: tecer o comum

Extensão em Rede: Artes, território e acessibilidade

Coordenado pela professora Aline Nunes, do Centro de Formação em Artes e Comunicação (CFAC), e da licenciatura e do bacharelado interdisciplinares em artes no campus de Porto Seguro, o projeto: "ESCUTA AUDIOLIVRES: literatura,

corpo e acessibilidade" teve como objetivo atender à carência de ações culturais/artísticas voltadas às pessoas com deficiência. Foi contemplado por edital da PROEX no ano passado.

O projeto teve como foco ações direcionadas a pessoas com deficiência visual (cegueira e baixa visão), e o caráter democrático e inclusivo da literatura em mídias sonoras – o audiolivro. As ações foram direcionadas a um público diverso: pessoas que não têm acesso a livros; pessoas com déficit de aprendizagem (como a dislexia); pessoas de todos os gêneros, idades e classes sociais; não-alfabetizadas. O projeto também teve forte apelo no mundo contemporâneo já que atendia à chamada "geração podcast". A ideia era aproximar a literatura, via corpo (expressão vocal e escuta), produzida por autoras/autores talentosas/os, do público em geral.


O projeto vislumbra o potencial para difundir obras com direitos autorais liberados, de maneira democrática, gratuita e acessível, via internet, por qualquer falante de língua portuguesa, em qualquer lugar do planeta. Além da publicação dos audiolivros, o projeto realizou transmissões ao vivo (lives) no YouTube com as/os autoras/es, como a feminista Maria Lacerda de Moura, falecida há 75 anos e sem novas publicações há 40 anos. Estas lives tinham a participação também da equipe técnica (narradoras/es, editores, produtores), além de contar com os comentários de nossas/nossos estudantes deficientes visuais, que compartilham com o público suas impressões acerca de cada um dos livros narrados. “Tudo isso, sem que ninguém saia de casa. Nem nós da equipe do projeto, tampouco, nossa audiência”, afirmou a professora Aline.

A professara Aline, citando Foucault, afirmou: “O discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas e o sistema de dominação, mas o discurso é aquilo porque se luta, é o poder do qual a gente quer se apoderar. Então pensar que educar as pessoas pra dominar suas próprias discursividades talvez seja das coisas mais subversivas que eu possa fazer na minha vida.”



Saibas mais em no Instagram, site e YouTube do Escuta AudioLivres.





 

Para mais informações sobre eventos e projetos nos siga nas redes sociais @ufsbextensao

bottom of page